Gestão de Projetos

Projeto de combate a incêndio: o que é e quando é obrigatório

10 min de leitura | 13 de junho 2025

Quem lidera obras e reformas sabe que a segurança não pode ser um item opcional, especialmente quando se trata de proteção de vidas. Nesse cenário, o projeto de combate a incêndio ganha destaque como um dos documentos mais importantes, pois orienta medidas que evitam tragédias e garantem o cumprimento das normas do Corpo de Bombeiros.

Mais do que uma obrigação legal, esse projeto serve como guia técnico para organizar, de forma estratégica, desde a escolha dos equipamentos até a definição das rotas de evacuação. Ao integrar o cronograma desde o início, você evita retrabalho, atrasos e gastos desnecessários. Por isso, neste artigo, entenda o que é esse projeto, quando ele se torna obrigatório, quais etapas a seguir e como o FlowUp pode ajudar a gerenciar tudo com fluidez e segurança.

 

Extintores vermelhos com válvula de acionamento em destaque
O dimensionamento e posicionamento de extintores de incêndio devem seguir normas técnicas e integrar o planejamento de combate a incêndio.

O que é o projeto de combate a incêndio e para que ele sirva?

Antes de tudo, é fundamental compreender o conceito. O projeto de combate a incêndio é um documento técnico que reúne medidas de prevenção, proteção e combate a incêndios, em conformidade com as exigências específicas de cada estado brasileiro. Ele serve como base para obtenção da AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e, além disso, garante que a edificação esteja preparada para situações de emergência.

 

Por que ele é indispensável?

Além de proteger vidas e patrimônios, o projeto também cumpre critérios legais e normas técnicas — como a NBR 9077 e as Instruções Técnicas estaduais. Ou seja, ele evita apenas riscos financeiros, mas também jurídicos.

  • Proteja vidas e patrimônio;
  • Atende à legislação vigente;
  • Evite multas e interdições;
  • É obrigatório para emissão de alvarás em diversas tipologias de uso.

Por essa razão, o projeto deve ser elaborado por um profissional habilitado e registrado no conselho competente (CREA ou CAU), garantindo legalidade e responsabilidade técnica.

 

Pessoa com uniforme laranja e colete refletivo anotando em prancheta durante a inspeção
A vistoria técnica é uma das etapas finais do projeto de combate a incêndio e necessidade para a emissão do AVCB.

 

Quando o projeto de combate a incêndio é obrigatório?

A obrigatoriedade do projeto varia conforme o uso, a área construída e o tipo de ocupação da edificação. No entanto, em muitos casos, é exigido mesmo para construções de médio porte ou reformas consideradas simples.

 

De forma geral, o projeto de combate a incêndio é necessário em:

  • Prédios comerciais e industriais, independentemente do porte;
  • Condomínios residenciais multifamiliares;
  • Escolas, hospitais e espaços com grande circulação de pessoas;
  • Reformas que alteram layout, carga elétrica ou rotas de fuga;
  • Mudanças de uso que implicam nova classificação de risco.

Atenção: Como as regras podem variar de estado para estado, o ideal é sempre consultar a legislação local ou o Corpo de Bombeiros de sua região. Para facilitar essa verificação, uma boa fonte é o site da Senasp/MJSP .

 

Quais são as etapas do projeto de combate a incêndio?

Como envolve solução técnica, responsabilidade legal e planejamento coordenado, esse tipo de projeto requer atenção especial em todas as suas fases. A seguir, veja cada etapa de forma clara e objetiva.

 

1. Levantamento e análise da edificação

Antes de qualquer traço, é essencial levantar dados reais da edificação. Isso inclui informações como área construída, tipo de ocupação, altura, saídas de emergência, presença de escadas enclausuradas e outros detalhes técnicos relevantes.

 

2. Classificação do risco

Com base na atividade exercida no local, é feita a classificação da segunda ocupação conforme normas do Corpo de Bombeiros. Essa etapa é determinante, pois ela influencia diretamente nas critérios de equipamentos e sinalização permitida ao espaço.

 

3. Dimensionamento dos sistemas

Em seguida, defina-se a localização e a quantidade de elementos como:

  • Extintores e hidrantes;
  • Iluminação de emergência;
  • Alarmes e detectores de fumaça;
  • Saídas de emergência;
  • Sinalizações obrigatórias;
  • Sistemas automáticos (como sprinklers, quando exigido).

Ou seja, é o momento de transformar critérios técnicos em soluções práticas e seguras, que serão resolvidos na obra.

 

4. Elaboração do projeto técnico

A partir do dimensionamento, o projeto é desenhado em pranchas técnicas (planta baixa, cortes e detalhes), seguindo todos os critérios normativos. Além disso, esta etapa inclui ART ou RRT, memoriais descritivos e especificações técnicas complementares.

Saiba mais sobre: O que é RRT na arquitetura e quando emitir esse registro

 

5. Aprovação no Corpo de Bombeiros

Depois da entrega, o projeto é detalhado pelo Corpo de Bombeiros. Com a aprovação, é emitido um protocolo que autoriza a execução das instalações e viabiliza a vistoria final.

 

6. Execução das medidas e vistoria final

Concluídas as instalações conforme o projeto, o local passa por vistoria técnica. Caso tudo esteja em conformidade, é emitido então o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), documento indispensável para o funcionamento da edificação.

 

Série de hidrantes instalados na parede externa de edifício comercial
Hidrantes fazem parte dos sistemas preventivos definidos no projeto de combate a incêndio, conforme a descrição do Corpo de Bombeiros.

 

Quem pode elaborar e apoiar um projeto de combate a incêndio?

Somente profissionais legalmente habilitados como engenheiros civis, engenheiros de segurança do trabalho e arquitetos — podem elaborar e revisar esse tipo de projeto. Isso ocorre porque a exigência da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou do RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) garante a legalidade, a rastreabilidade e o comprometimento técnico da execução.

Além disso, contar com especialistas experientes, que já atuaram em diferentes estados, facilita significativamente o entendimento das instruções técnicas locais que, em muitos casos, variam bastante de uma região para outra.

 

Como o FlowUp ajuda na gestão de projetos técnicos como esse?

Projetos de combate a incêndio envolvem várias etapas, prazos rígidos e interações com diferentes profissionais e órgãos públicos. Por isso, adotar uma ferramenta de gestão integrada é essencial para manter organização, agilidade e controle.

 

Com o FlowUp , você consegue:

  • Criar cronogramas inteligentes e adaptáveis ​​às mudanças de escopo;
  • Atribuir tarefas, definir responsáveis ​​e acompanhar entregas em tempo real;
  • Compartilhar documentos e plantas com o tempo e com o cliente;
  • Aprovações, pendências e comentários do registrador com rastreabilidade;
  • Monitorar prazos legais com alertas automáticos e relatórios completos.

Assim, seja no gerenciamento de uma nova edificação ou na regularização de um prédio existente, o FlowUp transforma uma complexidade técnica em um fluxo leve, seguro e visual.

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