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Matriz de Eisenhower Agile: como combinar com Scrum e Kanban na gestão de projetos

9 min de leitura | 27 de agosto 2025

Equipes de arquitetura, engenharia, tecnologia e consultoria convivem diariamente com excesso de demandas, prazos apertados e clientes exigentes. Muitas vezes, o problema não está na capacidade técnica do time, mas na falta de clareza sobre quais tarefas realmente merecem atenção imediata. Esse cenário gera atrasos, retrabalho e desgaste.

Para resolver esse desafio, a matriz de Eisenhower Agile se apresenta como uma solução prática. Ela combina a lógica de priorização da matriz tradicional com a flexibilidade de métodos ágeis como Scrum e Kanban. Assim, gestores conseguem decidir com objetividade o que deve ser feito agora, o que pode ser planejado para depois e o que precisa ser delegado ou até eliminado. Essa integração cria uma base sólida para projetos mais ágeis, produtivos e alinhados aos objetivos estratégicos.

 

O que é a matriz de Eisenhower Agile e por que ela funciona em projetos?

A matriz de Eisenhower, criada originalmente como ferramenta de gestão do tempo, divide as tarefas em quatro quadrantes de acordo com urgência e importância. Essa lógica simples ganha força quando aplicada a projetos complexos, pois elimina ambiguidades e torna as decisões mais objetivas.

Na prática, a versão matriz de Eisenhower Agile se adapta à realidade de equipes multidisciplinares, nas quais os ciclos são curtos e as demandas mudam rapidamente. O método ajuda a evitar desperdício de energia e garante que o time trabalhe em tarefas que realmente agregam valor.

Os quatro quadrantes são:

  • Importante e urgente: tarefas críticas que exigem ação imediata, geralmente ligadas a prazos ou riscos.
  • Importante, mas não urgente: atividades estratégicas que precisam de planejamento, como inovações ou melhorias contínuas.
  • Não importante, mas urgente: tarefas que podem ser delegadas ou automatizadas para liberar o foco do time.
  • Não importante e não urgente: atividades que não trazem resultado e devem ser eliminadas ou deixadas em segundo plano. 

Ao inserir essa matriz no fluxo ágil, líderes conseguem tomar decisões rápidas, reduzir conflitos de prioridade e aumentar a produtividade coletiva.

Leia mais sobre o tema em: Matriz de Eisenhower: o que é, como fazer e priorizar suas tarefas

 

Como aplicar a matriz de Eisenhower dentro do Scrum?

O Scrum organiza o trabalho em sprints, que exigem clareza no planejamento e foco nas entregas. Integrar a matriz de Eisenhower Agile ao Scrum amplia a eficiência dessas etapas, pois orienta a equipe sobre o que realmente deve entrar no ciclo.

  • Refinamento do backlog: ao revisar o backlog, use a matriz para classificar tarefas. Essa prática reduz discussões subjetivas e torna as prioridades visíveis para todos.
  • Planejamento do sprint: ao definir os itens da próxima iteração, dê prioridade às tarefas classificadas como “importantes e urgentes”. Reserve espaço para as “importantes, mas não urgentes”, pois são essas que evitam gargalos futuros.
  • Retrospectivas: após cada sprint, analise tarefas que consumiram tempo, mas não geraram impacto. Essa reflexão mostra onde a equipe pode ajustar esforços, aumentando a eficiência nos próximos ciclos. 

Assim, a matriz de Eisenhower Agile se torna um filtro estratégico dentro do Scrum, evitando que o time caia na armadilha de gastar energia em atividades de baixo valor.

Saiba mais em: Ciclo de vida Scrum: o que é, etapas e como aplicar na prática

 

Como usar a matriz de Eisenhower Agile no Kanban?

O Kanban é altamente visual, o que torna sua combinação com a matriz de Eisenhower ainda mais natural. Em vez de apenas acompanhar o fluxo das tarefas, a equipe também enxerga a relevância de cada uma delas.

  • Swimlanes por prioridade: organize o quadro Kanban em linhas horizontais que correspondem aos quadrantes da matriz. Dessa forma, tarefas críticas ficam visíveis no topo, enquanto atividades menos relevantes aparecem abaixo.
  • Códigos visuais: utilize cores ou etiquetas para identificar rapidamente se uma tarefa é urgente, importante ou delegável. Esse recurso acelera a leitura do quadro.
  • Limite de WIP (Work in Progress): restrinja a quantidade de tarefas em cada categoria, especialmente nas que não geram valor direto. Assim, a equipe evita desperdício e mantém foco no que importa. 

Com essa adaptação, a matriz de Eisenhower Agile ajuda o Kanban a se transformar em um painel de decisão, não apenas de acompanhamento.

 

Quadro Kanban colorido que aplica a matriz de Eisenhower Agile em um projeto de arquitetura, com tarefas organizadas em categorias: “Faça agora”, “Agende pra depois”, “Delegue” e “Elimine”.
Exemplo de como a matriz de Eisenhower Agile pode ser integrada ao Kanban em escritórios de arquitetura, tornando visíveis as prioridades e facilitando a tomada de decisão em equipe.

 

Quais benefícios surgem ao combinar a matriz de Eisenhower Agile com métodos ágeis?

Ao integrar a matriz de Eisenhower com Scrum e Kanban, as equipes passam a trabalhar com mais clareza, eficiência e equilíbrio. Entre os principais ganhos, destacam-se:

  • Prioridades transparentes: todos compreendem onde investir tempo e energia.
  • Redução de retrabalho: menos esforço gasto em atividades sem impacto.
  • Agilidade nas decisões: gestores têm critérios claros para definir próximos passos.
  • Entregas de valor real: os ciclos se concentram em atividades estratégicas.
  • Engajamento do time: colaboradores percebem que estão investindo esforço no que realmente faz diferença para o projeto. 

Esses benefícios não apenas aumentam a produtividade, mas também fortalecem a confiança entre líderes, equipes e stakeholders.

 

Como o FlowUp potencializa a matriz de Eisenhower Agile?

Aplicar a matriz de Eisenhower Agile no dia a dia pode ser desafiador se a equipe depende apenas de planilhas estáticas. Para que a integração funcione, é necessário contar com ferramentas que facilitem tanto a priorização quanto a execução.

O FlowUp oferece essa estrutura de forma simples e intuitiva:

  • Quadros Kanban personalizados para visualizar prioridades da matriz;
  • Cronogramas Gantt que mostram como tarefas urgentes impactam o prazo global;
  • Tags que facilitam identificar cada quadrante;
  • Delegação de tarefas com acompanhamento em tempo real;
  • Relatórios de horas e desempenho que ajudam líderes a ajustar prioridades com base em dados reais. 

Assim, gestores conseguem unir a clareza da matriz com a dinâmica dos métodos ágeis em uma única plataforma. O resultado é uma gestão mais fluida, transparente e orientada a resultados.

Quer transformar a forma como sua equipe organiza projetos? Teste o FlowUp e veja como a matriz de Eisenhower Agile ganha vida na prática.

 

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Use a matriz de Eisenhower Agile e o FlowUp para aumentar produtividade e foco!

Combinar a matriz de Eisenhower com métodos ágeis como Scrum e Kanban significa trazer clareza para a tomada de decisão e foco para as entregas. A equipe deixa de atuar apenas reagindo a urgências e passa a investir energia nas atividades que realmente geram valor.

Quando apoiada por uma ferramenta como o FlowUp, essa integração se torna ainda mais poderosa, porque une priorização, visualização e análise de resultados em um só lugar.

Se o objetivo é elevar a produtividade e organizar sua gestão de forma estratégica, comece a aplicar hoje a matriz de Eisenhower Agile no fluxo de trabalho.

Para complementar sua leitura, recomendamos o artigo: Software de gestão de tarefas: qual o melhor para organizar projetos e equipes?